Foi preciso estudar Direito para perceber o que proximamente se vai passar connosco. Foi preciso estudar Direito para me aperceber de que as grandes revoluções que mudaram algo no Mundo se deveram, única e exclusivamente ao facto de que correntemente os responsáveis faziam do Direito e da lei uma aplicação absolutamente injusta e indigna. Faziam leis à medida dos interesses das classes dominantes, manipulavam os tribunais dando ordens aos juízes, desrespeitavam os mais elementares direitos dos oprimidos e usavam-nos como meros instrumentos de satisfação de todas as suas necessidades. Impunemente os senhores roubavam, violavam, exploravam a miséria e divertiam-se atirando côdeas às multidões famintas que se digladiavam para apanhá-las do chão, quais cães vadios.
Por força da feitura de leis injustas e convenientes para os exploradores, por força da má aplicação do Direito, aqui e além, em áreas localizadas e distantes e em tempos diferentes os Povos foram-se revoltando e de forma tão violenta que as suas acções tiveram repercussões ao nivelo planetário.
Por causa das leis injustas e da má aplicação do Direito deu-se primeiro a independência americana, depois o Revolução Francesa, a independência do Brasil, a revolução bolchevique, a revolução chinesa. Várias guerras civis e não menos guerras independentistas. Parece que ninguém se lembra disto. Parece que ninguém teme o próximo conflito que vai ser muito mais grave porque será à escala planetária.
De facto o próximo conflito social não poderá ser localizado num espaço restrito porque não vai rebentar contra um governo local mas contra o governo mundial, contra a globalização e esta vai ser a grande transformação menos duradoura.
Fizeram o 11 de Setembro - não os muçulmanos - pr’a reforçarem a ditadura mundial já existente e acelararem a pauperização dos povos do mundo para pô-los economicamente o nível do século XIX. Para forçarem as nossas mães, as nossas irmãs e as nossas filhas e prostituírem-se como então. Para, pelo medo ou por cinco réis de mel coado, se calarem perante uma violação com já está a acontecer. Para novamente atirarem à rua algumas côdeas que, como então, as multidões famintas hão-de disputar violentamente, matando-se como então. Para se rirem ao verem os indigentes que criaram mendigando, de lágrimas nos olhos, descalços e nus como então.
Felizmente o nível cultural médios dos Povos é hoje suficientemente elevado para que nos lembremos todos do que aconteceu e com o aconteceu e para que já percebamos todos o que nos espera e vejamos a cama que a globalização fez pr’a nós nos deitarmos.
Por isso, minhas queridas amigas e meus queridos amigos, se o governo contra o qual os povos se vão revoltar proximamente é global a revolta só pode ser mundial e está próxima. Mais próxima do que parece.
É possível enganar toda a gente uma vez; é possível enganar muita gente várias vezes; mas não é possível enganar internamente toda a gente. E já estamos na fase em que os Povos estão a acordar e a perceber que ninguém pôs o pé na Lua, que a Passagem do século foi feita uma ano antes da data e que do onze de Setembro as únicas verdades são a queda das torres e a mortandade de tanta gente para satisfazer a ganância do capitalismo mundial. O onze de Setembro não tem nada a ver com petróleo mas com água.
Por favor, antes de dizerem que sou louco, pensem um pouco.
Aquele abraço fraternal de respeito e amizade.
Vitorino Batalim
1 comentário:
Olá Vitorino
Passei por estes lados e encontrei o teu blog.
Não comento mas espero que estejas bem.
Cumprimentos.
Liliana Josué
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