OS POBRES E A POBREZA

Só os pobres podem acabar com a pobreza. Os ricos, por mais que prometam, nunca o farão porque isso vai contra contra os seus interesses e contra o seu "status". Os ricos prometem muito, prometem tudo, mas o que dão é cada vez mais miséria e fome. Quanto mais ricos são mais gananciosos, mais impiedosos se mostram ao ponto de se transformatem em verdadeiros criminosos.
Já não lhes bastava a exploração indecente que sempre fizeram dos mais desfavorecidos e acrescentam agora o roubo dos impostos que lhes são entregues em subsídios diversos. De tal modo que há empresários que antes de iniciarem o funcionamento da empresa já embolsaram a sua parte do investimento. É claro que, nestas condições o destino da empresa é o encerramento para logo abrirem outra nas mesmas condições e a que dão o mesmo destino. E como tudo é feito de conluio com os políticos, estejam no governo ou não, nunca são acusados de fraude contra o Estado nem de má gestão, gestão danosa ou gestão ruinosa das empresas. Os políticos ou recebem para o seu bolso ou para a conta do respectivo partido. Façam-se auditorias às contabilidades e contas do PS e do PSD. Mas façam-nas comigo lá e com mais algumas pessoas indicadas por mim para que os verdadeiros resultados venham a público.
Só há uma forma de acabar com a pobreza e com as falcatruas e essa depende de os pobres usarem o seu poder. Só os pobres podem acabar com a pobreza desde que não acreditem nos ricos nem nos seus agentes-os politicos, entenda-se-porque só eles são beneficiados com a sua irradicação. É claro que dos actualmente pobres só alguns conseguirão deixar de o ser mas todos juntos acabarão com a pobreza para os seus filhos. E pode-se dizer que podem fazê-lo sem qualquer sacrifício da sua parte.
Há duas coisas que tenho dificuldade de entender. Uma é porque é que os pobres acreditam nos ricos e nos seus mandatários. A outra é porque é que sendo tão fácil aos pobres-mais do que aos ricos-acabar com a pobreza não o fazem.
Quem é que não acredita e quer apostar?

Abraços a todos, pobres e ricos, porque uns e outros são necessários.
Vitorino Batalim
19/12/2010