quinta-feira, 9 de julho de 2009

Mais uma vez a Maçonaria

Já escrevemos há tempos que envolvidos no caso Portucale que nunca mais avança no Tribunal estão envolvidos, segundo a imprensa, dois membros da maçonaria. Um do PS e outro do CDS. Suspeitamos que por causa de certos envolvidos nos casos de corrupção as autoridades competentes em vez de investigarem desinvestigam.
Surge agora a noticia de que um outro caso - o da venda de prédios dos CTT em 2004 - suspeito de várias irregularidades envolve um outro maçon - José Manuel Grácio - além da suspeita de envolvimento do PS e do PSD através de várias figuras que a eles têm ligações claras. Os nomes dos membros do Conselho de Administração de então, segundo o CM, são Carlos Horta e Costa, Manuel Batista, Luís Centeno Fragoso, Gonçalo Leónidas da Rocha e Vera Patrício Gouveia. A empresa compradora do prédio de Coimbra pagou por ele 14,9 milhões de euros e revendeu no mesmo dia por 20 milhões de euros. Ou seja se não foi no espaço de uma hora com a compra e a venda simultaneas foi com intervalo de apenas algumas horas que a compradora lucrou 5,1 milhões de euros. Diz a compradora que isto foi possível porque assumiu o compromisso de obter inquilinos para o prédio.
Mas seria? Desde logo há que concluir que para as escrituras serem simultâneas ou feitas no mesmo dia, com intervalo de poucas horas, era indispensável que o negócio da compra aos CTT pela Demagre e a venda a um fundo do BES já tinham que estar acertadas. Não era possível de outra maneira. Pergunta. Não é verdade que há gente na Administração do BES ligada ao Clube de Bilderberg? Veja lá bem porque a Maçonaria já é controlada pelos Bilderberg bem como a Opus Dei e a Igreja Católica.
Por outro lado há que ter em atenção, há que atentar nos inquilinos que a Demagre encontrou para o edifício ou pelo menos alguns deles.
Um dos três pisos é ocupado por uma associação privada, a AIRC- Associação de Informática da Região Centro- mas a renda no valor de 22 800 euros é paga pela Câmara Municipal de Coimbra.
Outro piso é ocupado pela Unidade de Saúde de Coimbra e noutro piso funciona o Tribunal Administrativo e Fiscal. No rés-do-chão do edifício que vendeu os CTT arrendaram também um espaço. Ou seja, a Demagre encontrou inquilinos como se comprometeu a fazer com o BES mas todos ele vêem as rendas pagas com dinheiro dos contribuintes. Ou não?
Estas não são as únicas suspeitas - ou certezas? - que indiciam elevado grau de corrupção. Há que ver se as áreas dos pisos não são demasiado grandes para os ocupantes. Há que ver os cheques recebidos e depositados na sua conta juntamente com outras verbas por Paulo Miraldo
Chefe de Gabinete de António Mexia no governo de Santana Lopes. Desses cheques, diz o CM, um é titulado por Américo Santos. E pergunto eu. É Américo Santos ou Américo Santo, Administrador da empresa A.Santo, de Oeiras?
Anexo a isto há aquilo que parece ter sido a transferência do Banco Postal para o BANIF na qual a CGD parece ter funcionado apenas como ponte para transferência não ser directa. Está ou não a ser investigado?
Como vemos diz a Maçonaria pela boca do seu Grão-Mestre, em entrevista recente, que não chegam aos dois mil. Imaginem que era dez mil. Portugal já tinha desaparecido, vendido em lotes e eles embolsariam o dinheiro. Eles e os Bilderberg que os controlam.
Para o seu sucesso e impunidade temos o Acórdão do Tribunal Constitucional a delatar que as Organizações Secretas não são obrigadas a declarar quem são os seus membros em vez de fazer exactamente o contrário.É ou não é verdade que têm os seus membros colocados em pontos fulcrais da Administração Pública como Forças Armadas, Polícias, Tribunais, Governos, Assembleia da República, Direcções Gerais, etc.?
É necessário que todos os servidores públicos, na sua tomada de posse sejam obrigados a jurar que não pertencem nem virão a pertencer a nenhuma Organização Secreta, principalmente Poli cias, Deputados, Governo e Magistrados.

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